Vem a propósito recordar aqui um pequeno episódio do fim da vida dele, quando já não podia transitar por si próprio, sendo conduzido em cadeira de rodas por um irmão leigo redentorista. Então passeavam pelo convento, percorrendo os jardins e os pátios internos, enquanto faziam suas orações. Mais de uma vez aconteceu de Santo Afonso perguntar ao seu companheiro:
– Irmão, já rezamos tal Mistério do Rosário?
O bom discípulo, igualmente alquebrado pela idade, não se recordava ao certo, e respondia:
– Sr. Bispo, não me lembro muito bem, mas acredito que sim. Em todo o caso, já rezamos tantos terços, que Nossa Senhora não se importará se não tivermos contemplado tal ou tal outro Mistério...
E Santo Afonso replicava: – Oh! Meu caro Irmão, isso não! Se eu passar um dia sem recitar o Rosário completo, posso perder a minha alma!
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